Um mito para desencorajar consumidores na hora de optar por veículos elétricos finalmente caiu por terra. Um novo estudo mostrou que os carros elétricos continuam sendo mais limpos e emitindo menos gases de efeito estufa do que os automóveis movidos a combustão.
Mesmo sem eliminar gases de efeito estufa pelo escapamento, há ainda a questão da produção. Justamente de onde saiu o boato, que dizia que eles não eram mais limpos do que aqueles que usam combustíveis porque são recarregados em uma rede de energia “suja”. Além disso, citavam que a mineração de materiais para as baterias era poluente, fazendo com que também tenham uma forte pegada de carbono. Mas não é bem assim.
O estudo foi publicado pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, na sigla em inglês), um grupo de pesquisa sem fins lucrativos. “Há lobby de partes da indústria automotiva dizendo que veículos elétricos não são muito melhores se levar em conta a produção de eletricidade e a produção de baterias. Queríamos investigar isso e ver se esses argumentos são verdadeiros”, disse Georg Bieker, pesquisador do grupo.
O relatório estimou as emissões de carros elétricos de médio porte registrados neste ano de 2021 na Europa, Índia, China e Estados Unidos, grupo que representa 70% das vendas de carros novos no mundo. Segundo o ICCT, ao longo da vida de um automóvel limpo, as emissões são entre 66% e 69% mais baixas do que um carro a gasolina, na Europa, por exemplo.
Os números variam de acordo com a região. Nos Estados Unidos, o valor fica entre 60% e 68%. Já na China, por exemplo, um país que usa mais energia vinda do carvão mineral, as emissões causadas pelos carros elétricos são de 37% a 45% menores. A Índia é o lugar com menor percentual, mas ainda assim um resultado interessante, com 19% a 34% menos poluição por parte dos veículos.
O estudo leva em consideração carros novos, emplacados em 2021 e com estimativa de 18 anos de circulação. Os autores ainda observaram a matriz energética sob a política existente em cada região, assim como as projeções da Agência Internacional de Energia sobre a futura fonte de eletricidade.
Mesmo considerando o carregamento e a produção, os carros elétricos são mais limpos que os movidos a combustão. Imagem: Adrian Eugen Ciobaniuc/Shutterstock
“Veículos com motor a combustão de qualquer tipo não são capazes de fornecer as reduções de gases do efeito estufa de que precisamos para conviver com as mudanças climáticas. Essa é uma descoberta global, portanto, precisamos eliminar globalmente os carros com motor de combustão”, completou Bieker.
Os combustíveis fósseis são um dos maiores vilões na crise climática. Governos de diversas regiões, como a União Europeia, propuseram uma eliminação progressiva de motores de combustão interna até 2035. Até 2030, a diferença entre carros elétricos e a gasolina deve aumentar para 74% a 77% na Europa, 62% a 76% nos EUA, 48% a 64% na China e 30% a 56% na Índia.
Parece que o Paraná foi feito para surpreender você. O Estado é maior que muitos países, como Uruguai, Grécia, Áustria e Portugal. Quando a gente pensa no território, é fácil entender por que o Paraná tem opções que agradam a todos: praias de água salgada e doce, campo com o charme do interior, ilhas que podem ser chamadas de paraísos, a estrutura das grandes metrópoles e também natureza exuberante. São cerca de 90 unidades de conservação, recantos onde a Mata Atlântica está preservada. Tudo por aqui é de encher os olhos.
Ilha do Mel – Foto: Acervo SEBRAE – Priscila Forone / Paraná Turismo
No coração do Sul do Brasil, faz divisa com Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo, e fronteira com a Argentina e o Paraguai. A hospitalidade do povo paranaense é uma atração à parte. Nem poderia ser diferente, pois a história do Estado é um mosaico étnico-cultural. Índios, negros, italianos, holandeses, alemães, poloneses, ucranianos, portugueses e japoneses fizeram do Paraná o seu lugar no mundo.
Curitiba, a capital, é moderna, sofisticada e cosmopolita. É um retrato da diversidade, com circuito histórico, cultural e gastronômico, além de arquitetura e culinária com influência europeia. E tem muito mais para conhecer e fazer pelo Estado. São 399 municípios, com santuários ecológicos, biodiversidade, destinos e roteiros bem-estruturados.
Ópera de Arame em Curitiba – Foto: Acervo Prefeitura de Curitiba / Paraná Turismo
Quem vem de longe, pode escolher entre os oito aeroportos nas diferentes regiões do Estado. E quem prefere cair na estrada, dá carona para ótimos momentos. A qualidade das rodovias permite rodar e se encantar a cada curva do caminho.
Não é somente o lazer que conquista os turistas por aqui. Os negócios e eventos estão no calendário do Paraná o ano inteiro. São eventos técnicos, feiras e oportunidades que andam de mãos dadas com a indústria local forte, do comércio estruturado e da cadeia de serviços em expansão.
Venha conhecer as cidades e as belezas do Paraná. Você vai se surpreender.
A Taça, Parque Estadual de Vila Velha – Foto: Prefeitura de Ponta Grossa
O QUE FAZER
TURISMO COM SOTAQUE PARANAENSE, PARA TODOS OS GOSTOS
No Paraná, a emoção tem cenário de filme, os cartões-postais são cachoeiras gigantes, cânions, montanhas e vales, para quem curte rafting, montanhismo, rapel, caiaque, escalada e muito mais. Nas águas, também sobram opções: pesca, jet ski, passeios de barco, mergulho e surfe…
Para além do ecoturismo, do sol e das praias, o turismo cultural tem espaço nos quatro cantos do Paraná, com teatros seculares e outros moderníssimos, museus que contam a história da arte e dos povos daqui e do mundo, monumentos, galerias, centros históricos e memoriais.
E não para por aí. Festas típicas, folclóricas, e celebrações religiosas são o espelho de um povo de fé, que dá valor as suas origens. O turismo rural e gastronômico completa o quadro. São tantas opções que o Paraná é um ótimo destino para diferentes viajantes.
Famílias, mochileiros, românticos e religiosos são bem-recebidos nas 14 regiões turísticas paranaenses. Opções não faltam. Faça as malas e venha viver tudo o que o Paraná oferece.
Cataratas do Iguaçu – Foz do Iguaçu Jardim Botânico – Curitiba Ilha do Mel – Paranaguá Vila Velha – Ponta Grossa Estrada de Ferro – Curitiba-Paranaguá Itaipu – Foz do Iguaçu Museu Oscar Niemeyer – Curitiba Parque Arthur Thomas – Londrina Parque das Aves – Foz do Iguaçu Santa Felicidade – Curitiba
Foto: Paraná Turismo
ONDE FICAR
Um mundo de opções para receber bem
Os hotéis no Paraná não deixam nada a desejar para grandes destinos no mundo. As principais cidades concentram opções que vão do bed and breakfast até resorts. Mesmo em locais onde a natureza está praticamente intocada, dá para se hospedar em pousadas charmosas ou acampar e entrar no clima do lugar. Escolha seu destino e faça sua reserva.
Barreado – Foto: Paraná Turismo
Carneiro no Buraco – Foto: Paraná Turismo
GASTRONOMIA
Uma viagem pelos sabores paranaenses
Os pratos típicos paranaenses têm sabores que são verdadeiras viagens pela cultura e história do Estado. O mais conhecido, sem dúvida alguma, é o barreado do Litoral do Paraná. De origem açoriana, historiadores indicam que a iguaria pode ter sido criada para matar a fome e o cansaço dos foliões do Entrudo (carnaval) – festejos de origem portuguesa que antecediam a Quaresma.
Mas a culinária tradicional paranaense tem muitos outros pratos típicos, cada um com o tempero de uma época, de um povo e de uma região. Carne de onça, carneiro no buraco, costela ao fogo de chão, entrevero de pinhão, pachola, pão no bafo, pierogi, pintado na telha, porco no rolete, porco no tacho, quirera lapeana e muito mais. É de dar água na boca.
E o Paraná ainda tem mesas reservadas para quem gosta da gastronomia contemporânea e das comidinhas da moda. Não faltam restaurantes, bistrôs e botecos – para todos os gostos e bolsos.
Venha saborear os diferentes cardápios dos quatro cantos do estado.
DICAS
ANTES DE LIGAR NA TOMADA, ATENÇÃO! Aqui no Paraná, a voltagem é 110. Mas quem deseja garantir boas lembranças na volta para casa, deve informar-se. Pois alguns estabelecimentos, hotéis ou residências podem contar com rede 220 volts. Para garantir que você não acabe queimando um eletrônico na viagem, é bom colocar um conversor na bagagem.
O CLIMA CERTO PARA APROVEITAR Nem só do famoso tempo frio de Curitiba vive o Paraná. Apesar de ter a capital mais gelada do Brasil, o Estado também registra temperaturas altas. Nas regiões Norte, Noroeste e Oeste, o calor não é raridade. Durante o verão, é comum os termômetros girarem em torno dos 30 graus em cidades como Londrina (Norte), Maringá (Noroeste), Paranavaí (Noroeste) e Foz do Iguaçu (Oeste). Como a variação térmica é pequena nessas localidades, as temperaturas médias durante o ano são mais elevadas: entre 18 e 27 graus. Quem viaja para lá não precisa lotar a mala de casacos.
VENHA TRANQUILO. É FÁCIL CHEGAR VOANDO AO PARANÁ Para decolar ou pousar por aqui, você tem várias opções. São dois aeroportos internacionais: o Afonso Pena em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba; e o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Todas as regiões também são bem servidas de voos comerciais nos outros seis aeroportos em operação no Estado, nas cidades de Cascavel, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo.
DEVO DAR GORJETA?
No Paraná, em geral, são cobrados 10% do total da conta como taxa de serviço. O valor pode estar incluso na fatura ou ser calculado à parte pelo consumidor. O pagamento não é obrigatório. O costume é deixar a taxa de serviço em cima da mesa, em separado, ou entregá-la ao garçom. Quando calculada no total da fatura, paga-se diretamente no caixa. Em hotéis, bares, restaurantes e táxis, as gorjetas não são incluídas. Porém, é de bom tom contribuir com os funcionários, caso o turista deseje. Algumas casas noturnas e bares cobram entrada ou couvert artístico, algo que não se confunde com a taxa de serviço.
O bairro Mercês foi o mais valorizado nos últimos 12 meses, acumulando crescimento de 18,9%
São Paulo, setembro de 2020 – De acordo com o relatório elaborado pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço médio de locação segue trajetória de alta na capital paranaense. Em agosto, foi registrado um sutil crescimento de 0,2%, levando o custo médio do aluguel de um imóvel padrão – 65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem – ao patamar de R$ 1.199,00/mês. Em 2020, houve uma elevação de 0,9%, enquanto nos últimos 12 meses, o peço subiu 6,7%.
O estudo, que analisa as variações dos valores imobiliários, apontou que Matriz (R$ 1.528,00/mês) é a região mais cara para morar de aluguel em Curitiba, seguida de Santa Felicidade e Cajuru, que possuem médias mensais de R$ 1.426,00 e R$ 1.267,00, respectivamente. Enquanto Bairro Novo (R$ 965,00/mês), Pinheirinho (R$ 970,00/mês) e Boqueirão (R$ 1.029,00/mês) são as localidades mais econômicas para locação de imóveis.
Considerando os últimos 12 meses, Mercês (R$ 1.930,00/mês), registrou o maior crescimento no preço do aluguel, com alta de 18,9%. Assim como Vista Alegre (R$ 1.411,00/mês) e Santa Cândida (R$ 997,00/mês), que evoluíram 17,7% e 17,5%.
Neste mesmo período, Alto da Rua XV (R$ 1.337,00/mês), Santa Felicidade (R$ 1.160,00/mês) e Barreirinha (R$ 876,00/mês) marcaram o oposto, com os registros mais negativos na capital, sofrendo quedas de 18,0%, 5,7% e 5,6%, nesta mesma ordem.
Conheça os bairros mais onerosos e acessíveis para locação de imóveis na capital:
Mais caros (mês)
Variação no mês
Variação no ano
Mercês
R$ 1.930,00
-0,4%
18,9%
Santo Inácio
R$ 1.905,00
8,5%
10,3%
Prado Velho
R$ 1.832,00
0,4%
0,4%
Mais baratos (mês)
Variação no mês
Variação no ano
Barreirinha
R$ 876,00
1,0%
-5,6%
Tatuquara
R$ 897,00
-5,4%
7,5%
Cachoeira
R$ 948,00
0,3%
9,0%
Rentabilidade: Em Curitiba, são precisos, em torno de 21,6 anos de aluguel para rever o valor investido na compra do imóvel
Em agosto, o índice de rentabilidade imobiliária não apresentou alterações. No mês, foi identificado 4,6%, como a média anual do valor de aluguel X preço de venda. Dado que mostra que serão necessários 21,6 anos de aluguel para reconquistar o valor demandado na compra – período 2,8% menor que um ano atrás.
“A rentabilidade imobiliária total, dos últimos 12 meses, subiu ao indicador de 8,3%, índice que é crescente desde março de 2018. Ou, seja, ela está superando o retorno da poupança (3,0%)”, comenta o CEO do Imovelweb, Leonardo Paz. “Atualmente, investir em imóveis tem sido um ótimo negócio. Para quem pensa em fazer essa aquisição, o cenário é promissor e apresenta as menores taxas de juros dos últimos tempos”, reitera.
Analisando por regiões, Bairro Novo (5,6%), Cajuru (5,5%) e Boqueirão (4,8%) são as mais atrativas. Já Matriz (3,9%), Santa Felicidade (4,1%) e Fazendinha-Portão (4,2%) apontam os índices mais baixos e demandam mais tempo de aluguel para rever o valor investido na compra.
Veja quais bairros apresentam os maiores e menores indicadores de rentabilidade em Curitiba:
Mais rentáveis
Variação no mês
Variação no ano
Lindóia
7,4%
Queda
Alta
Cachoeira
6,3%
Estabilidade
Alta
Capão da Imbuia
6,1%
Queda
Alta
Sítio Cercado
6,1%
Estabilidade
Alta
Menos rentáveis
Variação no mês
Variação no ano
Seminário
2,5%
Queda
Queda
Juvevê
2,6%
Estabilidade
Queda
Capão Raso
2,9%
Queda
Queda
Valor dos imóveis na capital paranaense sobe 3,5% nos últimos dois semestres
O preço do metro quadrado em Curitiba continuou subindo e apresentou, em agosto, crescimento de 0,6%, o que fez sua média atingir a marca de R$ 4.870,00/m², acumulando elevação de 2,2%, em 2020, e aumento de 3,5% quando analisamos a evolução dos últimos 12 meses.
Ou seja, para adquirir um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) são precisos R$ 316.550,00, em média. Para aqueles que pensam em um empreendimento maior, com 90m² e 3 quartos, será necessário desembolsar R$ 462.650,00.
Matriz (R$ 7.285,00/m²), Santa Felicidade (R$ 6.062,00/m²) e Fazendinha Portão (R$ 5.431,00/m²) são as áreas da capital com os valores mais altos para comprar. Porém, os imóveis mais econômicos podem ser encontrados em: Bairro Novo (R$ 3.039,00/m²), Pinheirinho (R$ 3.766,00/m²) e Boqueirão (R$ 3.984,00/m²).
Falando agora sobre a evolução imobiliária, os destaques são Pilarzinho (R$ 5.985,00/m²), Santa Quitéria (R$ 6.066,00/m²) e Guaíra (R$ 5.278,00/m²), onde são encontrados os índices de crescimento mais altos, nos últimos 12 meses. O preço do metro quadrado nesses bairros aumentou 18,7%, 18,1% e 16,7%, nesta mesma ordem.
Também no último ano, Butiatuvinha (R$ 4.068,00/m²) sofreu o maior índice de queda (15,1%) no valor do m². Assim como Parolin (R$ 4.056,00/m²) e São João (R$ 4.389,00/m²), com desvalorizações de 9,6% e 6,9%, respectivamente.
Saiba quais bairros apresentam os m² mais caros e econômicos:
Com a chegada do mês de junho, surgem também as famosas festas juninas, ou festas de São João.
Elas são conhecidas por serem celebrações animadas, com decorações coloridas, pessoas fantasiadas, brincadeiras e principalmente muitas comidas gostosas.
Selecionamos os melhores pratos típicos (doces e salgados, e também bebidas) para você se deliciar junto com seus amigos em um belo arraiá!
1. Bolo de Milho
Esse bolo delicioso é feito com ingredientes simples e tem gostinho de arraial!
Confira a receita.
1 lata de milho verde
1 lata de óleo (medida da lata de milho)
1 lata de açúcar (medida da lata de milho)
1 lata de fubá (medida da lata de milho)
4 ovos
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de coco ralado
1 e 1/2 colher (chá) de fermento em pó
Bata todos os ingredientes no liquidificador, exceto o fermento e o coco ralado. Depois de bater, acrescente esses dois ingredientes que faltaram.
Coloque a massa em uma forma untada e leve ao forno preaquecido – 180º C – por 40 minutos.
2. Paçoca
A paçoquinha é unanimidade. Crianças e adultos geralmente adoram esse docinho que esfarela na boca e é bem fácil de fazer. Ou então pode ser comprado pronto, super prático!
Veja como preparar.
1 xícara de amendoim (torrados sem pele)
1/2 xícara de açúcar
1/4 de xícara de farinha de mandioca tostada
1 pitada de sal
Agora é só juntar todos os ingredientes no processador e pulsar algumas vezes para incorporá-los e deixar na textura de sua preferência.
3. Espiga de Milho Verde
Para fazer milho cozido não tem muito segredo. Basta lavar bem as espigas e colocar na panela de pressão por 30 minutos – contados depois que pegar a pressão.
Desligue e espere a pressão sair naturalmente, nesse tempo que o milho terminará de cozinhar.
Depois de pronto, coloque sal a gosto e manteiga para deixar ainda mais gostoso.
4. Pinhão Cozido
O pinhão é um alimento bastante comum no sul do Brasil. Durante as festas juninas costuma-se fazê-lo cozido.
Para isso, lave os pinhões, corte a pontinha de cada um e coloque na panela de pressão por 30 minutos depois que pegar pressão. Depois é só esperar esfriar um pouquinho e se divertir descascando e comendo essa delícia perto da fogueira.
5. Canjica
A canjica – também chamada de mungunzá em algumas regiões do Brasil – é um dos pratos típicos das festividades de junho.
Confira essa receita para prepará-la no seu arraial.
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de canjica de milho
2 litros de água
1 xícara (chá) de açúcar
1 litro de leite
100 g de coco ralado
Cravo-da-Índia e Canela-da-China em casca a gosto
Canela em pó a gosto
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
Deixe a canjica de molho por 4 horas. Coloque na panela de pressão junto com o cravo, a canela em pau e o açúcar e cozinhe na pressão por 30 minutos.
Destampe depois que a pressão sair naturalmente e acrescente o leite condensado, o leite e o coco, cozinhe até engrossar. Desligue o fogo e acrescente o creme de leite. Pronto, agora é servir com um pouco de canela em pó por cima.
6. Pamonha
A pamonha é também preparada com milho e provavelmente tem origem na culinária indígena. É bastante típica em festas juninas.
Veja a receita.
Ingredientes
12 espigas de milho verde
1 copo de água
2 xícaras de açúcar
1 xícara de coco ralado fino
1 pitada de sal
palhas para a embalagem
Rale as espigas de milho ou corte os grãos rente ao sabugo e bata no liquidificador com água. Depois acrescente o coco e o sal.
Embale a massa nas palhas de milho e cozinhe em água fervente por aproximadamente 40 minutos. Deixe esfriar e sirva.
7. Curau
O curau é outro prato delicioso feito com milho e muito comum em festas juninas.
Dê uma olhada no modo de preparação.
Ingredientes
7 espigas de milho verde
1 xícara de leite
½ xícara de açúcar
Canela em pó
Retire o milho das espigas com uma faca ou com um ralador e bata no liquidificador junto com o leite e o açúcar. Passe a mistura pela peneira e leve ao fogo.
Sem parar de mexer, deixe cozinhar até que engrosse um pouco. Retire, coloque em uma forma e salpique com canela em pó. Sirva quente ou frio.
8. Quentão
Uma bebida que não pode faltar em sua festa é sem dúvida o quentão.
Essa é uma ótima bebida que ajuda a esquentar o corpo e anima o arraiá!
Ingredientes
1 garrafa de cachaça (600 ml)
600 ml de água
500 g de açúcar
casca de 2 laranjas
casca de 1 limão
50 g de gengibre em pedacinhos
cravo-da-índia a gosto
canela em pau a gosto
1 maçã cortada em pedacinhos
Coloque em uma panela o açúcar, as cascas de laranja, as cascas de limão, o gengibre, o cravo e a canela. Quando o açúcar começar a derreter, adicione a cachaça e a água, deixando cozinhar por 20 a 25 minutos em fogo médio.
Passe o líquido em um coador e acrescente a maçã cortada. Mantenha no fogo baixo após o preparo, tomando cuidado para a bebida não ferver, pois isso faz com que o álcool evapore.
9. Vinho Quente
Outra bebida muito charmosa e deliciosa para sua festa é o vinho quente.
Veja como prepará-lo.
Ingredientes
1 e ½ xícaras de açúcar
3 xícaras (chá) de água quente
2 paus de canela
5 cravos da índia
1 litro de vinho tinto
2 maçãs cortadas em pedaços pequenos
Coloque o açúcar em uma panela e leve ao fogo até virar caramelo. Depois, acrescente a água, o vinho, a canela e os cravos. Mexa até os ingredientes incorporarem e então coloque as maçãs cortadas.
Espere levantar fervura e deixe o fogo aceso por mais 5 minutos. Pronto, agora já pode servir!
10. Pé-de-moleque
Que delícia um pé-de-moleque bem crocante e saboroso! Esse é um docinho muito típico e que faz bastante sucesso.
Segue a receita.
Ingredientes
1/2 kg de amendoim torrado e descascado
1/2 kg de açúcar
1 lata de leite condensado
3 colheres de margarina
Leve ao fogo o amendoim, o açúcar e a margarina e cozinhe mexendo sempre. Quando começar a formar uma calda, adicione o leite condensado. Mexa bem, até o ponto de soltar do fundo da panela.
Coloque na forma untada com margarina. Deixe esfriar e corte em pedaços. Agora você já pode servir e fazer a alegria das crianças – e dos adultos também!
11. Batata Doce Assada na Brasa
A batata doce pode ser preparada de diversas maneiras, mas nas festas de São João elas costumam ser feitas assadas na fogueira.
Veja como é simples!
É só envolver as batatas em papel alumínio e colocá-las na brasa da fogueira (não diretamente no fogo). Espere assar por 20 a 30 minutos.
Retire a batata da brasa e desembrulhe. A casca deve ficar bem escura, mas por dentro estará ótima pra comer. Coloque sal a gosto e pode servir!
12. Cuscuz
Cuscuz é o tipo de prato que chama atenção pela decoração e pelo paladar, além de ser muito nutritivo!
Prepare uma dessas delícias para receber os amigos no seu arraial! Veja a receita.
Ingredientes
1/2 xícara (chá) de azeite
1 cebola picada
1 lata ou caixa de molho de tomate
2 latas de água
1 lata de ervilha
1 lata de milho verde
1 pimentão
2 latas de sardinha ou atum
cheiro verde a gosto
sal e temperos a gosto
1 tablete de caldo de legumes.
3 xícaras de farinha de milho grossa
3 ovos cozidos
tomate para decorar
Refogue no azeite a cebola, o pimentão, as azeitonas, as ervilha e o milho. Junte o molho de tomate, o cheiro-verde, a sardinha, os temperos e o caldo de legumes. Coloque a água e deixe ferver. Adicione a farinha de milho e cozinhe até engrossar, não deixando a massa muito seca.
Unte a assadeira com azeite e coloque os ovos, os tomates e a sardinha para decorar. Despeje a massa na forma, deixe esfriar e desenforme.
Está pronto para servir quente ou frio.
13. Amendoim Doce
O amendoim doce é um prato delicioso e super rápido de preparar.
Confira a receita.
Ingredientes
meio quilo de amendoim cru e com casca
1 1/2 xícara (chá) de açúcar refinado
1 xícara (chá) de água
2 colheres (sopa) de chocolate em pó ou de groselha
Coloque todos os ingredientes na panela e leve ao fogo médio mexendo sem parar até secar. Despeje o amendoim em uma assadeira e leve ao forno por 10 minutos para que fiquem crocantes.
Espere esfriar e está pronto.
14. Pipoca
Quem não gosta de pipoca, não é mesmo? Não deixe faltar em sua festa essa delícia feita de milho.
Para preparar é só despejar óleo em uma panela cobrindo o fundo, coloque 2 a 3 grãos de milho e espere estourarem. Só então adicione o restante do milho.
Retire do fogo e mexa por 30 segundos. Retorne a panela no fogo e espere o restante do milho estourar.
Tempere a pipoca ao seu gosto e pode servir!
15. Doce de Abóbora
Um ótimo doce para sua festa junina é o doce de abóbora, que para muita gente tem gosto de infância.
Vamos à receita?
Ingredientes
1 kg de abóbora sem casca, e cortada em pedaços médios
2 xícara (chá) de açúcar
1 canela em pau
3 cravos da índia
Coco ralado fresco ou seco a gosto
Coloque a abóbora em uma panela grande. Junte o açúcar, a canela e os cravos. Cozinhe em fogo brando com a panela tampada e mexa sempre, amassando com uma colher de pau para desmanchar.
Quando a abóbora estiver bem macia retire a canela e os cravos e junte o coco. Deixe apurar mais um tempo, cuidando para que o doce não fique seco, e desligue.
Aguarde até que esfrie e pode servir.
16. Bolo de Tapioca
O bolo de tapioca pode ser uma boa pedida para um café da tarde ou para uma festa caipira!
Veja como preparar esse delicioso prato.
Ingredientes
2 xícaras (chá) de tapioca
2 xícaras (chá) de açúcar cristal
2 xícaras (chá) de farinha de trigo com fermento
400 ml de leite de coco
2 colheres (sopa) de coco ralado
200 g de manteiga
4 ovos
1 pitada de sal
Bata por 5 minutos na batedeira a manteiga, o sal e o açúcar. Depois coloque os ovos um de cada vez e continue batendo até formar um creme claro.
Em seguida, adicione a farinha e o leite de coco, batendo sem parar. Ao final, desligue a batedeira e coloque a tapioca e o coco. Misture com delicadeza e despeje a massa em uma assadeira untada e polvilhada.
Asse em forno pré-aquecido a 180º C por aproximadamente 50 minutos. Retire do forno depois que testar com um palito para ver se o bolo está assado. Espere esfriar e desenforme. Agora sim está pronto para servir.
17. Tapioca
A tapioca é outra opção bem gostosa e nutritiva para ter na sua festa. Ela é feita de fécula de mandioca, e é uma boa escolha pra quem tem intolerância ao glúten.
Para o preparo basta aquecer a tapioca em uma frigideira, isso fará com que se forme uma casca (uma espécie de crepe) que pode ser recheada de várias formas, salgada ou doce. A da foto tem recheio de carne seca e combina bem com o clima de festa junina.
Veja como preparar a tapioca de carne seca com queijo.
Ingredientes
150 gramas de carne seca
azeite
1 cebola pequena
3 dentes de alho
cheiro verde
queijo coalho
tapioca
Desfie a carne seca, refogue o alho e a cebola com azeite. Adicione a carne seca desfiada e o cheio verde.
Faça a tapioca na frigideira e, quando estiver em formato de crepe, coloque em metade da massa o queijo coalho e a carne por cima. Dobre a tapioca ao meio e sirva.
18. Caldo de Feijão
Normalmente durante o mês de junho o clima é de frio. Que tal se aquecer nos dias de Santo Antônio, São João ou São Pedro com um maravilhoso caldo de feijão?
Para o preparo você precisará cozinhar bem o feijão e bater no liquidificador. Depois, acrescente os ingredientes de sua escolha; pode ser bacon e calabresa, cheiro verde, coentro, alho e louro. Use a criatividade no preparo desse prato tipicamente brasileiro.
Para fazer um caldinho de feijão preto com linguiça veja essa receita.
Ingredientes
300 gramas de feijão preto cozido
1 cebola picada
1 alho picado
50 gramas de bacon picado em cubos
50 gramas de linguiça picada em cubos
2 colheres de sopa de azeite
cebolinha, sal e pimenta a gosto
Refogue a cebola e o alho com azeite e depois coloque o feijão já cozido. Tempere com pimenta e sal e reserve.
Frite o bacon e a linguiça e reserve. Bata no liquidificador o feijão refogado e volte de novo ao fogo para aquecer e acrescentar a linguiça e o bacon. Adicione a cebolinha picada e sirva.
19. Arroz Doce
Quem disse que o arroz só pode ser preparado salgado? O arroz doce é um delicioso prato que você pode servir para seus convidados no seu arraial!
Veja como fazer.
Ingredientes
1 xícara (chá) de arroz
1 lata de leite condensado
1 vidro de leite de coco
1 canela em pau
3 cravos da índia
canela em pó para polvilhar
Coloque o arroz com 1 litro de água e leve ao fogo até ferver. Abaixe o fogo e deixe cozinhar até ficar macio. Acrescente o leite condensado, o leite de coco, a canela em pau e os cravos. Cozinhe por mais 10 minutos ou até que engrosse.
Espere esfriar e está pronto para servir.
20. Bolo de Fubá
E para deixar tudo ainda mais gostoso na sua festa de São João, você pode preparar um bolo de fubá. É muito prático!
Veja como fazer.
Ingredientes
3 ovos inteiros
2 xícaras (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de fubá
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1/2 copo (americano) de óleo
1 copo (americano) de leite
1 colher (sopa) de fermento em pó
É só colocar todos os ingredientes no liquidificador e bater até eles incorporarem bem. Depois despeje em uma forma untada – pode ser essa com um furo no meio – e leve ao forno pré-aquecido a 180º C por 40 minutos.
Você vai fazer aquela reforma que tanto sonhou e logo pensa em derrubar paredes para dar mais espaço ao apartamento. Uma cozinha americana, por exemplo, cairia bem para dar modernidade à casa. Ou juntar aquele banheiro da área de serviço com o quarto do casal e fazer uma suíte. Ninguém quer que você desanime, mas saiba: não se pode derrubar paredes sem a análise criteriosa de um engenheiro.
“É comum a solicitação de integração da cozinha à sala, no modelo americana. Para que essa alteração seja feita, é importante verificar se essa parede entre a cozinha e a sala tem a função só de vedação (vedar os ambientes de um lado para o outro), ou se tem função estrutural, quando suporta peso do andar superior”, explica o engenheiro civil Gustavo Sant’Ana de Castro, da Rocca Engenharia.
Modelo de cozinha americana, onde não há parede dividindo a cozinha da sala
A arquiteta Kivia Costa, do escritório CLS Arquitetura, detalha que quando a estrutura da casa ou apartamento é em alvenaria autoportante, ou seja, a parede é o apoio para a laje, deve-se ter mais cautela. “Já em estrutura de pilares e vigas, as paredes podem ser removidas, pois são somente vedação do espaço. É importante contratar um engenheiro para fazer essa análise”.
Kivia destaca que para derrubar paredes internas é necessário acompanhamento de um engenheiro e da emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) feita por ele. De acordo com a Norma Técnica Brasileira (NBR) 16.280, todas as modificações que exigem demolições precisam ser acompanhadas e assinadas por um profissional capacitado.
Gustavo Castro lembra, ainda, que toda alteração que envolve demolição ou modificação de paredes, por lei, é obrigatória a aprovação na prefeitura. O termo usado é modificação sem alteração de área e geralmente o projeto novo deve ser submetido ao órgão municipal. Então, consulte a prefeitura da sua cidade sobre o procedimento.
Como saber se pode derrubar paredes
Para verificar se as paredes têm função de estrutura e recebem peso do andar superior, é preciso consultar o projeto estrutural elaborado e ou manual do proprietário, que mostra o sistema construtivo adotado no imóvel. Caso não tenha essas informações, o síndico pode ajudar.
Consultar o projeto estrutural é necessário antes de derrubar paredes
“Outra possibilidade é vistoriar o local. A gente consegue fazer pequenos cortes para tirar o reboco da parede e checar se ela é estrutural. Sempre antes do planejamento da obra e elaboração do projeto com o arquiteto, é bom procurar essas informações. Sem elas, as expectativas podem ser frustradas”, diz o engenheiro.
Algo que passava despercebido nas cozinhas mais antigas, hoje faz toda a diferença: o revestimento que fica atrás da pia ou do fogão, conhecido como backsplash ou rodabanca. Mais do que proteger a parede de gordura e umidade, ele ganhou destaque na decoração. Hoje o backsplash na cozinha traduz a personalidade do morador, por isso o tipo de material e as cores são escolhidos com cuidado.
Modelo de backsplash na cozinha – Foto: Nathalie Art
As arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente, do Studio Tan-Gram, explicam que o backsplash na cozinha ajuda na maior durabilidade da parede, além de ser mais fácil de limpar do que as somente com pintura. O ideal, segundo as profissionais, é escolher revestimentos pouco porosos, pois eles não absorvem substâncias, como produtos de limpeza e alimentos, e não mancham com tanta facilidade.
“Os mais indicados são as cerâmicas, porcelanatos e ladrilhos hidráulicos, especialmente os modelos com juntas pequenas e que necessitam de menos rejunte. O backsplash pode ser o destaque do ambiente. É possível brincar com cores, texturas, formatos e paginações diferenciadas”, explica Claudia.
Opções são variadas, mas existem tendências
Uma boa opção é apostar em revestimentos que relembram os tijolinhos de metrô. Revestimentos geométricos ou estampados, como os ladrilhos hidráulicos, também são tendência e apostas certeiras, diz Monike. “Não existe regra na hora de escolher o backsplash. Tudo depende do lifestyle de quem mora e do estilo de todo o projeto”.
O tipo de backsplash escolhido vai depender do estilo de vida do morador e do projeto escolhido – Foto: Studio Tangram
“Para valorizar ainda mais, é possível apostar em uma iluminação direcionada, ampliando o destaque da parede. Apesar de não existir regra na hora da escolha, é importante que o backsplash na cozinha harmonize com o restante do projeto”.
Não é preciso uma enorme reforma para optar pelo backsplash. “Ele moderniza o espaço sem a necessidade de uma grande obra. E também é uma opção econômica, pois permite revestir apenas uma área específica da parede”, ressalta Claudia.
Os cachorros ainda ganham a preferência da maioria dos brasileiros na hora de escolher um animal de estimação. No Brasil, estão presentes em 33,8 milhões de casas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para quem vive em apartamento e está pensando em adotar um cão, é importante saber que é possível ter qualquer tipo de pet, independentemente do tamanho, seja do animal ou do imóvel, já que o cachorro não precisa de tanto espaço quanto se imagina. Porém, algumas variáveis podem ser determinantes para acertar na escolha.
Segundo a veterinária Manuela Passos, a principal necessidade do cachorro é gastar energia e a escolha não está relacionada ao tamanho do apartamento. “É possível criar um golden retriever ou um labrador em apartamento, mas precisa estar atento à questão da energia. Se o tutor, por exemplo, trabalha muito e não vai ter muito tempo para descer ou brincar, não deve pegar um cão com muita energia, como um labrador”, afirma.
Outra questão é avaliar o perfil comportamental da raça para ter o cachorro em apartamento. “Se uma criança for cuidar do cão, é melhor evitar os mais dominantes porque ele vai mandar na casa porque não vai ter ninguém mais dominante em cima dele. Outros perfis são mais sociáveis, como bulldogs, mas têm muita energia e vão demandar mais atividades. Já o Golden, se o tutor dorme o dia todo, ele também vai dormir, mas demanda um cuidado maior com a pele”, detalha.
O bulldog francês Tom precisa de atividades para gastar a energia – Crédito da foto: Tom.obuldogue/Divulgação
Para quem vai adotar um vira lata, ainda que não se conheça o perfil de cada, a relação com o apartamento também costuma ser tranquila. “Animais adotados e resgatados têm uma gratidão que não é vista em outros animais, principalmente se forem adultos, eles não costumam destruir a casa”, acrescenta Manuela Passos.
O vira lata Rufus foi adotado já adulto e é bastante tranquilo – Crédito da foto: Luchino Marchi/Divulgação
Convivência com os vizinhos quando se tem cachorro em aparamento
Ainda é preciso ficar atento à convivência com vizinhos. “Gastar a energia do cachorro pode evitar latidos, choro e ansiedade e, portanto, problemas com vizinhos”. Também é preciso atenção às regras do condomínio. “Não existe regra que possa ultrapassar a do município, no geral não se pode proibir cachorro em apartamento. Mas alguns condomínios não permitem cães grandes no elevador, então é preciso ter cuidado porque algumas raças não toleram descer escada, como labradores mais velhos. Outra questão é que alguns condomínios permitem elevador com a guia, outros no colo, mas não as pessoas não vão conseguir com um cão grande”.
Está aberta a temporada de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2021, ano-base 2020. Até o dia 31 de maio, cerca de 32 milhões de contribuintes deverão acertar as contas com o Fisco.
Quem estiver obrigado e não apresentar ou entregar a declaração fora do prazo vai pagar multa de no mínimo R$ 165,74, mesmo que não tenha imposto a pagar. O valor máximo é o equivalente a 20% sobre o IR devido.
Confira as dicas e recomendações do tributarista Valdir Amorim, coordenador de impostos da IOB, e do analista editorial sênior da IOB, David Soares.
O que mudou em 2021?
Neste ano, o acerto de contas com o leão tem algumas novidades. Entre as boas notícias, as restituições serão pagas mais cedo, em cinco lotes, como aconteceu no ano passado. O primeiro lote será liberado já em maio, no dia 31.
Outra novidade importante é que os beneficiários do auxílio emergencial que tiverem obtido rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76 ao longo de 2020 são obrigados a fazer a declaração. Além disso, os beneficiários do auxílio que se enquadrarem nessa situação deverão devolver os valores recebidos por eles e por seus dependentes.
Segundo a Receita Federal, com o aumento no número de fintechs e de bancos digitais, surgiu a necessidade de ter um mecanismo de restituição de contas de pagamento. Para as declarações com imposto a restituir, será possível selecionar a partir deste ano “conta de pagamento” para o crédito da restituição, além de “conta corrente” e “conta poupança”.
Ainda, as criptomoedas já eram declaradas seguindo a legislação e os valores mínimos, mas agora a Receita Federal criou três tipos de criptoativos para a declaração. Para o contribuinte declarar criptoativos, basta ir na ficha “Bens e Direitos”. Há três novos códigos: a) 82 – Criptoativo Bitcoin (BTC); b) 82 – Outros criptoativos, do tipo moeda digital (altcoins, como Ether); e c) 89 – Demais criptoativos (não considerados moedas digitais, mas classificados como security tokens).
Documentos necessários
O contribuinte deverá manter os comprovantes de todos os rendimentos obtidos ao longo do ano passado. Isso inclui informe de rendimento das fontes pagadoras (empresas, governo, pessoas físicas etc.). Também é preciso guardar comprovantes de rendimentos de aplicações financeiras em bancos e corretoras.
Comprovantes de despesas próprias ou de dependentes com médicos, hospitais e clínicas; com planos de saúde, dentistas e psicólogos. Também com gastos para instrução própria e de dependentes.
Quem paga pensão alimentícia, homologada pela Justiça, também deve manter os comprovantes de pagamento feitos ao beneficiário. Informações sobre dívidas contraídas no ano anterior, além de comprovantes de eventuais compra e venda de bens móveis e imóveis.
É fundamental manter comprovantes de todas as receitas e despesas dos dependentes, bem como os comprovantes dos seus respectivos bens e direitos. Amorim lembra que é obrigatório guardar por cinco anos todos os documentos referentes à Declaração. Por precaução, ele recomenda que se guarde por pelo menos seis anos.
Passo a passo: como preencher a declaração
Com tudo em mãos, o primeiro passo é baixar o Programa Gerador da Declaração (PGD IRPF 2021) no site da Receita Federal.
O contribuinte que quiser fazer a declaração por meio de smartphones ou tablets também pode baixar o aplicativo “Meu Imposto de Renda” no Google Play (para Android) ou na AppStore(iOS).
Quem possuir certificado digital, poderá acessar o Centro Virtual de Atendimento e-CAC no site da Receita. Nesse caso, encontrará a declaração pré-preenchida, bastando apenas validar as informações.
É importante conferir se está ou não obrigado a informar o número do recibo da declaração de ajuste do ano anterior. Segundo Soares, o contribuinte está dispensado dessa exigência se a soma dos seus rendimentos e dos dependentes, sujeitos ao ajuste anual, for inferior a R$ 200 mil.
O programa é autoexplicativo e auxilia no preenchimento, garante o analista. As instruções estão disponíveis a partir do menu “Ajuda” ou acionando a tecla “F1” no campo desejado. O contribuinte deve selecionar na “Tela de Entrada” “nova declaração”, “em preenchimento” ou “já transmitidas”.
A partir daí, o contribuinte deve preencher cada um dos quadros com as informações necessárias. Soares recomenda que, após a entrega, é importante não esquecer de conferir o “status” da declaração. Se tiver alguma pendência, basta regularizar.
Declaração simples ou completa?
A versão Simples da Declaração é destinada aos contribuintes que tiveram poucas despesas no ano passado.
Nessa opção, os valores dos rendimentos tributáveis sofrem dedução automática de 20%, limitados a R$ 16.754,34. Ou seja, abre-se mão de todas as deduções permitidas, incluindo as com gastos com educação e saúde.
Se o contribuinte não tiver recebido rendimentos tributáveis no ano passado, pode optar por um ou por outro modelo, pois nesse caso não terá imposto a pagar ou a restituir, destaca Amorim.
Para fazer a opção pela tributação com base nas “Deduções Legais”, ou pelo “Desconto Simplificado”, o contribuinte deve preencher a declaração normalmente.
Quando todos os dados tiverem sido inseridos, deve consultar, no menu da esquerda do programa, o item “Opção pela Tributação”. Lá, vai poder optar por aquela que oferecer a menor “alíquota efetiva” do imposto. Ou seja, que lhe proporcione um menor valor de imposto a pagar, ou maior valor de imposto a restituir.
Quem deve declarar
Pessoas físicas residentes no Brasil que tiveram, no ano passado, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, como salários;
Quem recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, superiores a R$ 40 mil, em 2020, como doações e herança;
Quem, no ano passado, teve receita bruta superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
Quem pretende compensar prejuízos com a atividade rural de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2020.
Quem tinha, em 31 de dezembro de 2020, bens e direitos (como imóveis, veículos e investimentos) que, somados, superavam R$ 300 mil;
As pessoas que tiveram ganhos de capital na alienação de bens ou direitos ou aplicaram em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhadas em 2020;
Quem vendeu, no ano passado, imóvel residencial e usou o recurso para compra de outra residência para moradia, dentro do prazo de 180 dias da venda, e optou pela isenção do IR;
Pessoas que passaram a residir no País em qualquer mês do ano passado;
Pessoas que receberam o auxílio emergencial para enfrentamento da pandemia em qualquer valor e tiveram rendimentos tributáveis em valor anual superior a R$ 22.847,76.
Quem não se enquadra em nenhuma das hipóteses acima está automaticamente dispensado de apresentar a Declaração de Imposto de Renda.
Porém, se, mesmo assim quiser fazer, não há impedimento. Neste caso, mesmo que a pessoa entregue fora do prazo, o especialista garante que não haverá multa, justamente porque não estava obrigada a cumprir a exigência da entrega.
Também está dispensada de apresentar a declaração a pessoa que constar em declaração de outra pessoa física. É o caso dos filhos que estão incluídos como dependentes dos pais.
Amorim lembra que o dependente já está declarando de forma indireta. Por isso mesmo que na declaração do titular deverão constar todos os seus rendimentos, bens e direitos que possuir em seu nome. O especialista acha importante o contribuinte verificar se o dependente já não tem que apresentar declaração própria.
Importante ressaltar que qualquer investimento em Bolsa de valores enquadra o contribuinte imediatamente nas regras de obrigatoriedade de declaração, mesmo que os valores aplicados sejam inferiores ao limite mínimo tributável. Saiba mais sobre declaração de investimentos no IR 2021.
Tabela Regressiva e alíquotas
A tabela do IR, mais uma vez, não foi atualizada. Desde 1996, a defasagem ultrapassa os 113,09%, de acordo com estudo do Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal).
A inflação medida pelo IPCA subiu 346,69% entre 1996 e 2020, enquanto os reajustes da tabela do IR ficaram em 109,63%, o que resulta na defasagem de 113,09%, acordo com os cálculos do Sindifisco.
Nos últimos 24 anos, a correção superou a inflação apenas em cinco: 2002, 2005, 2006, 2007 e 2009. A última atualização aconteceu em 2015.
Veja a seguir as alíquotas cobradas, de acordo com a base de cálculo anual do IR, válida para 2021 (ano-calendário de 2020).
Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a Deduzir do IR
Até R$ 22.847,76
Isento
R$ 0,00
De R$ 22.847,77 até R$ 33.919,80
7,50 %
R$ 1.713,58
De R$ 33.919,81 até R$ 45.012,60
15,00 %
R$ 4.257,57
De R$ 45.012,61 até R$55.976,16
22,50 %
R$ 7.633,51
Acima de R$ 55.976,16
27,50 %
R$ 10.432,32
O que deve ser declarado
É importante declarar todas as fontes de renda. O contribuinte deve informar tudo o que recebeu como assalariado, como prestador de serviços, como sócio de empresa ou como aposentado.
Amorim ressalta que é comum aposentados que têm outro emprego esquecerem de informar os ganhos com as duas fontes nas fichas correspondentes, o que acaba resultando em inconsistências que levam à malha fina.
Também deve constar na declaração o que o contribuinte recebeu de fontes do exterior. O contribuinte precisa informar o que recebeu de outras pessoas físicas, a exemplo daqueles que recebem aluguéis ou pensão alimentícia.
Até mesmo aquelas receitas sobre as quais não é necessário recolher imposto, como os rendimentos da caderneta de poupança, devem ser apresentados na declaração. Também entram nesse item, além da poupança, bolsas de estudo, lucros de sócios, entre outros rendimentos isentos e não tributáveis.
Todos os rendimentos obtidos com aplicações financeiras precisam ser declarados. Segundo Amorim, até mesmo aquelas aplicações automáticas que o banco faz do dinheiro que fica na conta corrente. Segundo o especialista, a Receita está de olho nas inconsistências entre valores declarados e patrimônio correspondente à renda. Ou seja, a variação patrimonial precisa ser compatível com a renda.
O contribuinte também deve informar ao Fisco tudo o que recebeu de forma acumulada. Caso de salários, pensões ou aposentadorias depositadas de uma só vez, resultantes de ações judiciais. Nesses casos, os valores devem ser informados em Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA), novidade na declaração deste ano, segundo o especialista.
O contribuinte tem de informar ainda todos os pagamentos efetuados a pessoas físicas. Isso inclui despesas como pensão alimentícia (resultantes de decisão judicial), aluguéis, arrendamento rural, instrução, pagamentos a profissionais autônomos, como médicos, dentistas, psicólogos, advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, professores, mecânicos etc.
Também devem constar pagamentos a pessoas jurídicas, quando dedutíveis na declaração. Além disso, é preciso informar todos os bens e direitos que constituíam o seu patrimônio (e de dependentes) em 31.12.2020.
As doações feitas a pessoas físicas e jurídicas, entidades e partidos políticos também precisam constar da Declaração de Imposto de Renda, obrigatoriamente.
Doações diretamente na Declaração
As doações a Fundos controlados pelos Conselhos do Idoso e da Criança e do Adolescente feitas diretamente na declaração do IRPF-2021 podem ser deduzidas no IR até o limite de 3% do imposto devido. Mas o somatório das deduções, incluindo outros fundos, como o de Cultura, por exemplo, está limitado a 6% do imposto devido.
Para esses tipos de doações, a Receita exige a inclusão de informações complementares sobre alguns tipos de bens, como imóveis, veículos, aeronaves e embarcações. Também deverá constar na declaração detalhes de conta corrente e de aplicações.
No caso de imóveis doados, é necessário colocar a data de aquisição, área do imóvel, inscrição municipal (IPTU), registro de inscrição no órgão público e registro no cartório de imóveis.
O mesmo vale para doações de veículos, aeronaves ou embarcações. O contribuinte deve informar o número do Renavam ou o registro no correspondente órgão fiscalizador.
Deduções
As deduções do Imposto de Renda são, basicamente, os valores que você pode abater da sua declaração. Entre as deduções estão os gastos feitos ao longo de 2020 que, se declarados, podem reduzir o quanto o contribuinte vai pagar de imposto ou mesmo aumentar a restituição.
Os gastos relacionados à saúde, educação, previdência privada, pensão e dependentes podem ser deduzidos na sua declaração.
No caso de saúde, gastos com consultas médicas particulares, cirurgias plásticas, hospitais, tratamentos odontológicos, fisioterapia, exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos, próteses dentárias, entre outros. As despesas médicas realizadas no exterior também podem ser deduzidas.
Em relação à educação, o contribuinte pode deduzir gastos próprios e também os gastos que teve com os seus dependentes. Somente podem ser deduzidas as despesas relacionadas à: educação infantil (creches e pré-escolas); ensino fundamental e ensino médio; educação superior (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e especialização); e ensino técnico e tecnológico. Deduções de cursos de outros idiomas, como cursos de inglês, por exemplo, ou mesmo aulas de esportes e música, não são permitidas.
Ainda, sobre deduções possíveis no âmbito da previdência privada: os contribuintes que têm planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) podem reduzir a base de cálculo do IR em até 12%. A dedução não vale os planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
No caso de pensão alimentícia, o contribuinte que efetua o pagamento pode deduzir o gasto de sua declaração desde que a pensão tenha sido definida por decisão judicial ou por escritura pública (extrajudicial). Vale lembrar que o contribuinte que paga pensão não pode incluir o filho como dependente.
Também é possível deduzir doações feitas: a) aos fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais, distrital e nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); b) aos fundos controlados pelos conselhos nacional, distrital, estaduais ou municipais do Idoso; e c) ao Fundo Nacional de Cultura (FNC), à produções audiovisuais, entre outros.
Quanto às deduções por dependente, Amorim explica que elas são as mesmas que as do ano passado e recomenda que se verifique se foram incluídas todas as receitas recebidas pelos dependentes. Ele diz que é bom checar também se a renda que o dependente recebe já não o obriga a fazer a declaração sozinho.
Confira os limites das deduções:
Gastos com saúde (não há limites, dentro das regras da Receita)
R$ 3.561,50 por ano com despesas com educação do contribuinte, dependentes ou alimentandos;
Até 12% de rendimentos tributáveis por previdência complementar;
O somatório das deduções de doações feitas para as crianças e adolescentes, os idosos e a cultura está limitado a 6%;
R$ 2.275,08 por dependente, atendidas as regras da Receita;
Calendário do Imposto de Renda 2021
O período de entrega da Declaração de IR 2021, ano-base 2020, começa no dia 01 de março e vai até as 23h59 do dia 31 de maio. O pagamento do imposto devido pode ser feito em até oito cotas. O primeiro vencimento é no dia 31 de maio. As demais parcelas devem ser pagas até o final dos meses subsequentes. O valor mínimo de cada cota é de R$ 50.
Amorim lembra que é possível o contribuinte pagar um valor maior e diminuir o número de parcelas. O contribuinte também pode optar pelo débito automático, desde que tenha feito essa opção no Programa Gerador da Declaração (PGD) ou no menu “Meu Imposto de Renda”.
Lembrando que quem não entregar a declaração no prazo está sujeito à multa de 1% do imposto devido por mês de atraso, com valor mínimo de R$ 165,74. O valor máximo é o equivalente a 20% sobre o IR devido.
Restituições
Os valores serão pagos em cinco lotes, a partir de maio. O primeiro está previsto para o dia 31 de maio. Os demais serão pagos em junho (30), julho (30), agosto (31) e setembro (30).
A prioridade de pagamento será dada a idosos, portadores de doenças graves, deficientes físicos e mentais. Quem enviar a declaração no início do prazo, sem erros ou omissões, também poderá receber mais cedo a restituição. Também no caso de restituição, é preciso apontar o banco para depósito.
1º lote: 31 de maio
2º lote: 30 de junho
3º lote: 30 de julho
4º lote: 31 de agosto
5º lote: 30 de setembro
Como acompanhar a situação da declaração
O contribuinte só consegue acompanhar o processamento de sua declaração depois de entrega-la. Para isso, deve acessar o item “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF).”, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).
O acesso ao serviço pode ser efetuado via código de acesso ou certificado digital. Para gerar um código de acesso, é preciso ter em mãos os números dos recibos das duas últimas declarações entregues. Nessa área o contribuinte pode verificar se há pendências e se a sua declaração ficou retida na malha fina.
O ITBI deve ser pago na compra e venda de um imóvel. Por conta disso, se você pretende adquirir uma propriedade, é importante ficar atento para o que é o ITBI e quais os valores cobrados pelo país.
Taxa é referente ao valor da transmissão da escritura na compra do imóvel e equivale a uma % do valor total do bem.
Ao comprar um imóvel, muita gente é surpreendida com um custo adicional. Esse valor — que pode variar dependendo da região — corresponde ao ITBI.
O ITBI deve ser pago na compra e venda e também na hora de cessão de direitos. Por conta disso, se você pretende adquirir uma propriedade, é importante ficar atento para o que é o ITBI e quais os valores cobrados pelo país.
Quer entender melhor o que é ITBI? Confira o post que a Lopes preparou para você!
O que é ITBI?
Quando se compra ou vende um imóvel, é necessário recolher o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Esse imposto não é cobrado no caso de doações e heranças. É inter vivos, que significa que o negócio é realizado entre pessoas vivas.
Porém, existe outro imposto estadual chamado conhecido como Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e por Doação (ITCMD), que deve ser pago no caso das transmissões de bens imóveis por doação e por herança.
Para quem pagamos?
O tributo é de competência municipal e deve ser pago ao município onde estiver situado o imóvel.
Como é calculado?
O valor do imposto é calculado com base na alíquota do ITBI e no valor venal do imóvel, ambos estabelecidos pelo município.
Por exemplo, em São Paulo a alíquota do ITBI é 2% aproximadamente (valor pode sofrer alterações com os anos). Assim, a comercialização de um imóvel com valor venal de R$ 700 mil teria incidência de R$ 14 mil.
Quem deve pagar?
Normalmente, as leis municipais estabelecem que o responsável pelo pagamento do ITBI é o comprador.
Isso não impede, contudo, que o contrato de compra e venda estabeleça o vendedor como responsável pelo pagamento do imposto. Nesse caso, se o vendedor não fizer o recolhimento, o fisco municipal cobrará do comprador.
Em que momento?
Algumas leis municipais estabelecem que o pagamento do ITBI deve ocorrer por ocasião da lavratura da escritura pública; em outras, por ocasião do registro da escritura.
O ITBI deve ser pago mesmo no caso de imóvel na planta?
Sim, é necessário pagar a taxa ainda que a propriedade esteja em fase de construção, ou seja, na planta. Ainda assim, isso deve acontecer somente depois do registro. O valor a ser pago é o mesmo calculado quando a propriedade estiver concluída.
Quais os documentos exigidos para solicitar a guia de pagamento?
Agora que você já sabe o que é ITBI, confira os detalhes da guia de pagamento desse imposto.
Na hora de pedir a guia de ITBI, é preciso apresentar uma documentação para transmissão de propriedade. Tudo depende, no entanto, do tipo de transação. Veja abaixo.
Compra e venda
Escritura Pública de Compra e Venda lavrada ou Minuta;
Instrumento Particular de Compra e Venda assinado, quando for imóvel financiado;
Indicação fiscal completa do imóvel a ser transmitido.
Matrícula do Registro Geral: se o imóvel for em condomínio não cadastrado na prefeitura do seu município, você deverá trazer a matrícula com Instituição ou Incorporação do Condomínio.
Cessão de imóvel
Escritura Pública de Compra e Venda lavrada ou a Minuta;
Instrumento Particular de Cessão ou a Minuta;
Indicação fiscal completa do imóvel;
Matrícula do Registro Geral: se o imóvel for em condomínio não cadastrado na prefeitura do seu município, você deverá trazer a matrícula com Instituição ou Incorporação do Condomínio.
É possível conseguir desconto no pagamento do ITBI?
É possível, sim, ter desconto no pagamento do ITBI, mas só no caso de primeiro imóvel e com transação realizada pelo Sistema Financeira de Habitação (SFH).
Quanto os municípios cobram?
Cada prefeitura estabelece sua alíquota de ITBI. Normalmente, ele não ultrapassa 4% do preço do imóvel, mas isso pode variar, como mencionamos no início.
Outros municípios podem alterar de acordo com o valor da propriedade e com a modalidade de financiamento. Casas populares recebem abatimento.
O que acontece se eu atrasar o pagamento do ITBI?
Quando o ITBI não é pago no prazo, você fica sujeito a pagar acréscimo de multas e juros. Tudo depende, no entanto, das regras do seu município, já que alguns recalculam o valor após o vencimento não acusar pagamento.
Caso seja necessário corrigir a declaração ou pedir nova avaliação do imóvel, é possível solicitar o serviço à prefeitura da sua cidade. Depois de quitado, é possível pedir declaração de pagamento.
Viu como é importante saber o que é ITBI e todas as suas particularidades? O ideal, portanto, é ficar atento aos prazos e evitar pagar juros e multas sobre o valor do seu imposto.
Aproveite e compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais e informe outros amigos!
Imóvel na planta ou pronto para morar? Nem sempre é fácil decidir, afinal, são muitos os fatores que precisam ser levados em consideração na hora de adquirir o imóvel próprio. Para você tomar a melhor decisão antes de fechar um negócio, separamos uma lista com as 6 vantagens de comprar um imóvel na planta. Confira!
Vantagens de comprar um imóvel na planta:
Preço mais acessível
Uma das maiores vantagens de comprar um imóvel ainda em construção é que seus custos são menores do que os daqueles que já estão prontos. Isso torna o preço do apartamento mais acessível, sendo ideal para famílias que querem economizar, sem perder a qualidade do imóvel.
Valorização imobiliária
Se, na hora da compra, o preço é menor, depois de pronto, o apartamento retoma sua valorização no mercado imobiliário. Isso acontece porque as imprevisibilidades que podem acontecer durante a construção são sanadas assim que a obra é finalizada.
Consequentemente, o apartamento se valoriza.
Infraestrutura moderna
Um imóvel na planta tem instalações mais modernas e em melhores condições. Não apenas a infraestrutura interna do apartamento, mas todo o prédio contará com redes elétrica e hidráulica novas, materiais de última linha e um bom acabamento. Isso evita preocupações com infiltrações, rachaduras, elevadores com defeito, portões velhos e demais problemas de manutenção.
Além disso, os espaços são melhor aproveitados e pensados estrategicamente no estilo de vida contemporâneo, o que garante maior conforto e praticidade no dia a dia dos moradores.
Facilidades no pagamento
Outra vantagem de comprar um apartamento na planta são as facilidades no pagamento oferecidas pelas construtoras, sendo possível uma negociação flexível.
Quem, por exemplo, opta por fazer um financiamento, pode negociar o valor da entrada, dividindo o restante em parcelas até a finalização da obra, ou, ainda, pagar uma porcentagem maior na entrada para reduzir os juros e a quantidade das parcelas restantes.
Documentação em dia
Comprar na planta oferece, ainda, maior desburocratização na hora de fechar o negócio. Como, anteriormente, o empreendimento não contava com moradores, você não corre o risco de ter problemas com taxas e impostos não pagos, registros incompletos, documentação atrasada e outros inconvenientes.
Planejamento para a mudança
Outro ponto positivo de imóveis na planta é que o proprietário tem maior prazo para planejar sua mudança.
Como as chaves são entregues só depois da obra pronta, há tempo suficiente para:
● Planejar os móveis e a decoração; ● Cotar a melhor transportadora; ● Conhecer a vizinhança do local; ● Estudar os novos trajetos que você e sua família farão; ● Programar toda a mudança com calma e organização.
Com todas essas vantagens, você ainda aumenta seu patrimônio, tendo a garantia de um investimento com retorno certo. Portanto, se está em busca de um imóvel, não deixe de considerar as vantagens de comprar um imóvel na planta.
Lembre-se apenas de pesquisar sobre o histórico da construtora e garanta o máximo de credibilidade e segurança para o seu investimento!
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em “Aceitar” você concorda com o uso dos cookies, termos e políticas do site. Leia maisAceitar
Gerenciar consentimento
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.